segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

?

Uma proposta a ser pensada!

                                              

“Todo mundo está 'pensando'
em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que se 'pensará'
em deixar filhos melhores para o nosso planeta?".


Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável, em LinkedIn.


           Até onde um ser humano será capaz de chegar para conseguir atingir seus objetivos? Quando  ele se dará conta que existe um limite para ganância, para o luxo e todo seu conforto? Temo que quando esse dia chegar será tarde demais.
          Não é raro encontrar pais e professores tentando educar crianças sobre ética, cidadania, valores morais e após horas de conversa, viram as costas e lhe dão exemplos de individualismo, ganâncias.

Kelly Ebertz

sábado, 11 de dezembro de 2010

Aculturação Indígena no Século XVI


Os precursores da aculturação ocorrida no século XVI foram os religiosos e os colonos, no entanto pregavam objetivos opostos. Enquanto os religiosos lutavam pela cristianização dos índios os colonos queriam obter lucros através da exploração indígena.
            O método utilizado pelos jesuítas para a conversão ao cristianismo foi o catecismo. Ao introduzi-las perceberam que os adultos e idosos apresentavam uma resistência maior em comparação com as crianças. Este motivo levou os jesuítas a trabalharem prioritariamente com as crianças, para que então elas mesmas promovessem a conversão dos pais, ou ao menos criassem uma barreira à cultura de seus pais, procurando desta forma destruir o poder contido nos pajés. É importante frisar que o motivo da dificuldade encontrada pelos jesuítas em catequizar os mais velhos estava centrada pelo motivo que eles já possuíam uma cultura definida, e para aderirem ao cristianismo teriam que deixar todos seus princípios de lado, uma vez que as duas culturas eram estritamente diferentes.
            As tribos indígenas possuíam uma sociedade baseada na relação mutua entre eles, onde não havia a demarcação de terras (todos eram igualmente donos), sua economia era baseada na subsistência. Essas atitudes a olhos dos colonizadores eram atos de pessoas preguiçosas, consideravam um grande absurdo não guardarem dinheiro e bens para deixar de herança e seus filhos ou de mais parentes.
            O desfecho desta aculturação acabou com a morte de milhares de índios, resultado de conflitos diretos com os portugueses, ou resultado do contato com doenças vindas da Europa. Esse resultado não atendeu ao objetivo nem dos jesuítas, nem dos colonizadores, afinal depois de mortos eles não iriam se tornar católicos nem trabalhariam de escravos.
            Atualmente essas incompatibilidades contidas nas diferentes religiões estão se tornando mais pacíficas. As pessoas começaram a aceitar que não existe somente uma religião extremamente “correta”, e passam a compreender as demais, ou passam a compreender o direito de escolha das demais.

A Vitória da Quaresma: A Reforma da Cultura Popular


BURKE, Peter. Transformações na cultura popular. In: Cultura Popular na Idade Moderna- Europa, 1500-1800. 2ª ed., São Paulo: Cia das Letras, 1998, p. 280-375.
A vitória da quaresma: a reforma da cultura popular.

De 1500 à 1650 ocorreu a 1ª fase da Reforma Popular, no qual os reformadores tentaram combater o carnaval e a cultura tradicional, omitindo alguns itens desta cultura e sujeitando a população à processos de conversão e de purificação.
A reforma apresentou duas grandes objeções (i) teologia, (ii) moral. A primeira se referia à caça as bruxas, aos costumes pagãos... e a segunda às ações de pecados,vaidades, impurezas... Argumentava-se que no carnaval as pessoas poderiam se entregar à licenciosidade. Isto para os olhos da igreja era algo diabólico, vistos como “ofensivos aos olhos e ouvidos piedosos”.
A perseguição da igreja em relação às festividades populares se deu principalmente pela moral, pois as festas eram vistas como ambientes de pecados, embriaguez e luxuria, além de ocasiões de violência. Argumentava-se também que algumas recreações populares eram somente vaidade, desperdiçando tempo, dinheiro e desagradando a Deus.  “As peças, cantigas e sobre tudo as danças eram condenadas a despertar emoções perigosas e incitar fornicação”. ( p. 286)
Para alguns religiosos como “Erasmo” na igreja não dever-se-ia, pregar fazendo gestos ou conotações, mas sim comover por meio das emoções das palavras. William Perkins dizia que, não era conveniente que, os pregadores promovessem risos e gargalhadas em seus discursos.  E assim apresenta-se, dois estilos de vida, uma fundada na ética dos reformadores, na decência, modéstia, ordem, prudência, razão, autocontrole, sobriedade... e a outra fundada na tradicional, nos costumes que passam de geração para geração e divertimentos que reúnem grande parte do povo.
Outro conflito que ocorreu era relacionado aos dias santos pois a igreja católica defendia a ideia de que alguns dias eram mais santos do que outros. Os protestantes por sua vez, queriam abolir os feriados religiosos e suas festividades, além de criticar as imagens sagradas, que os católicos defendiam como ídolos. Em contrapartida, a igreja católica voltava a atacar o carnaval, argumentando que quem participava do carnaval não teria uma devoção adequada para guardar a quaresma. Com tais argumentos proibiam as pessoas de se vestirem com trajes de padres e proibiam o clero de participar das festas usando máscaras ou assistir peças e touradas.
Em meio a tantas contradições cabia aos devotos decidir qual seria a última palavra. Muitos costumes tradicionais foram abolidos entre os anos de 1500 e 1650 e a metade do século XVII foi considerada como término da primeira fase na reforma da cultura popular.
 A segunda etapa se caracteriza pela substituição do carnaval por outras atividades recreativas. Nessa linha, traduziu-se a Bíblia com uma linguagem simples e de fácil entendimento. Publicou-se também um livreto (catecismo) contendo informações importantes sobre a doutrina religiosa, em forma de perguntas e respostas para melhor fixação.
Entre o fim do século XVI e início do século XVII “a resistência da cultura popular começou a ceder, e ocorreram importantes transformações” (p. 313) como a “reforma dentro da reforma”. Os leigos começaram a impor mais suas idéias e os argumentos passaram a ter um papel indispensável. Ao longo dos anos as peças perderam sua importância, pois o povo se tornou mais letrado e os reformadores conseguiram impor a ideia de que o teatro é algo ilusório, portanto deixou-se de lado o sobrenatural.
Entre 1500 e 1800 houve uma grande expansão em relação ao comércio na Europa, no qual a divisão do trabalho vinha se aprofundando. Paralelo a isso ocorreu também a revolução nas comunicações. A forma dominante de empresas, era a pequena oficina, e não a fábrica, portanto sobrava mão de obra nas empresas, resultando em baixos salários e altos preços dos produtos nos supermercados.
 Por outro lado na Europa Ocidental houve um aumento quantitativo e qualitativo em relação à mobília e demais utensílios nas casa dos campesinos, resultado da transformação do modo de produção em massa, que diminuiu o valor dos produtos. É importante frizar que na Europa Oriental as pessoas andavam cada vez mais miseráveis, sendo alguns camponeses até escravizados.
Em meio a tantos acontecimentos a alfabetização também se desenvolveu, resultado das facilidades educacionais promovidas pelo movimento da reforma da cultura popular, porém, eram raras as cidades que possuíam uma biblioteca ou uma livraria. Quem levava os livros para as pessoas do interior eram os mascates (vendedores ambulantes). Outro problema era o valor, que superava o salário das pessoas. Um terceiro problema foi à questão do acesso lingüístico dos livretos impressos, pois apesar da linguagem simples, apresentavam problemas aos níveis da transformação cultural.
As transformações foram mais aditivas do que substitutivas. Elas procuram incrementar novos costumes, boas maneiras... Assim a população começou procurar ajuda na política e passou a associar essas idéias com suas necessidades próprias. Com o surgimento do jornal as informações passaram a circular mais rapidamente, aumentando assim, ainda mais o número de pessoas interessadas na política. Os analfabetos também podiam acompanhar as notícias, através das gravuras ou ouvindo os amigos lendo.
A reforma exigia que o clero fosse culto. Por isso, em 1800, grande parte dos nobres passaram a adotar maneiras mais polidas de agir, como por exemplo, aprender o falar e escrever ''corretamente''. Essas atitudes passaram a ser imitadas por advogados, funcionários públicos e comerciantes. Desvalorizando toda a cultura dos artesãos e demais pessoas ''comuns''.
As questões pretendidas pelos reformadores só foram alcançadas de fato quando os homens deixaram de levar as profecias a sério. Com isso também aumentou o número de pessoas que se interessava em pesquisar as festas populares como algo fascinante, o que até hoje pode ser usado como objeto de pesquisa. Portanto, no final do século XVIII, as pessoas começaram a perceber e ''admirar o povo'', através da pesquisa.

Autoras: Anisia, Elisa, Gabrielle, Kelly, Marlise, Micheli, e Paula Camila

A INFÂNCIA E A PEDAGOGIA NA "SOCIEDADE DO TRABALHO"

Obs.:  Este mapa conceitual tem por objetivo demonstrar   A INFÂNCIA E A PEDAGOGIA NA "SOCIEDADE DO TRABALHO".

Breve resumo: A pedagogia como é conhecida atualmente (regras, disciplinas, conteúdos programáticos) é resultado de um novo olhar dos adultos em relação à criança. No entanto com o início da Revolução Industrial as crianças que eram destinadas à escola são recolocadas ao mundo do trabalho, excluindo a pedagogia da vida das crianças. Neste contexto a pedagogia é convocada a harmonizar: a escola com o trabalho na infância. Pensadores da época procuraram encontar algum ponto de união entre esses dois mundos tão diferentes, as reflexões dos principais pensadores da época são os seguintes:
  •  Durkheim: vê com olhos na medida em que assim estaria proporcionando uma maior diversificação profissional.
  • Dewey: ampliação na noção de trabalho de modo a reunir reflexão intelectual e atividade manual, mas restringindo a qualquer conotação econômica.
  • Gramsci: combinação de trabalho pago com educação intelectual.
  • Piaget: colocar as crianças em ação no entanto com a consciência de saber o que estão fazendo, escola ativa/pedagogia nova.

BULLYING, não é brincadeira!

Obs.: O texto abaixo refere-se ao tema tratado no seminário na data de 08-12-10, na aula de Leitura e Produção Textual. O tema foi pesquisado em grupo tendo o meu como componentes: Gabrielle, Natânia.
BULLYING, NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
DEFINIÇÃO
Ø  Termo ainda pouco conhecido;
Ø  Atos de violência intencionais e repetitivas sem motivação concreta.
ORIGEM    
Ø  As primeiras pesquisas iniciaram há aproximadamente dez anos na Europa, quando se descobriu que estava por trás de muitas tentativas de suicídio.
O QUE LEVA AO ADOLESCENTE A PRATICAR ESTES ATOS?
Ø  Vivência atos de violência;
Ø  Falta de limites;
Ø  Dificuldades momentâneas;
Ø  Não consegue associar auto-realização com atitudes socialmente produtivas.
ALVO DOS BULLIES:
Ø  Pessoas que estão em desigualdade de poder;
Fora do padrão de beleza;
Ø  Nerds
Ø  Raça, credo ou orientação sexual “diferente”
CONSEQUÊNCIAS
Para quem pratica:
Ø  Falsa sensação de poder;
Ø  Prejudica a vivência com os colegas;
Ø  Pode vir a adotar atos criminosos
Para vítima:
Ø  Sentimento de humilhação;
Ø  Medo;
Ø  Isola-se/Depressão;
Ø  Auto-estima abalada;
Ø  Aprendizagem prejudicada.
Ø  CONSEQUÊNCIAS (2)
Ø  Para quem testemunha:
Ø  Medo;
Ø  Sente-se indefenso;
Ø  Ansiedade;    
Ø  Não sabe como ajudar;
FAMÍLIA, COMO ELA PODE AJUDAR?
Ø  Observar o comportamento dos filhos;
Ø  SEMPRE buscar o diálogo;
Ø  Estimular o jovem;
Ø  Procurar a escola e exigir providências.
Ø  Não agravar a situação culpando o jovem por ser “diferente”.
ESCOLA, O QUE FAZER?
Ø  Promover durante o maior tempo possível debates e apresentações, incentivando o a ação contra bullying;
Ø  Quando detectado o problema:
-          Avisar os pais, conselho tutelar;
NEM TUDO É BULLYING!
Ø  Agressões casuais movidas por motivos e desentendimentos NÃO É BULLYING;
Ø  Agressões não constantes, NÃO É BULLYING;                       
Ø  Surgimento de apelido sem que haja ofensa para pessoa que recebe, NÃO É BULLYING;

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

BULLYING!

Obs.: Este texto refere-se ao resumo entregue aos colegas na apresentação do seminário nas aulas de Leitura e Produção Textual.


 
BULLYING NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS


Resumo:
O termo BULLYING começou a ser utilizado na Europa, há aproximadamente dez anos e se difundiu rapidamente para todo mundo através de sua terrível marca a violência. Atualmente é raro encontrar uma pessoa que diga nunca ter presenciado, uma cena grotesca e violenta de BULLYING seja como vítima, agressor ou espectador.  Muitas vezes esse problema passa por despercebido pois, mascara-se na forma de brincadeiras, a vítima por sua vez sofre calada na maioria das dos casos por medo das ameaças feitas pelo bullies (praticante do bullying) . Resultando desde a queda da auto-estima até, em casos mais graves o suicídio. Estudos realizados nos Estados Unidos pelo American Sociological Association mostram que o motivo que as pessoas tem para ser um praticante de bullying não possui apenas um motivo mas são as mais variadas, entretanto na maioria dos casos é decorrência de atos violentos que estes jovens  vivenciam ou vivenciaram em certo período de sua vida em sua própria casa ou comunidade onde vivem. As vítimas são pessoas que por situações socioeconômicas, de idade ou porte físico apresentam-se desfavoráveis. Na maioria são pessoas bastante tímidas, fora do “padrão de beleza”, possuem credo, raça e orientação sexual diferente,  tornando-se pressas mais fáceis  para os bullies. Os atos de violência ocorrem de forma intencional, durante um longo período de tempo, não é considerado bullying quando  possui um motivo para que ocorra a briga, a vítima de hoje é o agressor de amanhã, o sentimento das brincadeiras é de alegria (não ocorre a ofensa por exemplo ao dar uma apelido que aparentemente seja ofensivo).

ESQUEMA PARA APRESENTAÇÃO:
Ø  Identificando o bullying?
Ø  Surgimento do bullying;
Ø  O que leva o adolescente a praticar estes atos? Qual seu principal alvo?
Ø  Todos sofrem com o bullying, tanto para quem pratica, para que sofre e para quem testemunha, quais suas consequências?
Ø  Papel da família e da escola mediante este problema;
Ø  Nem tudo é bullying, como diagnosticar.


Dados bibliográficos: